PROBLEMAS E DESAFIOS ENFRENTADOS PELO CONSELHO DE CULTURA DE ITABUNA

A relação entre a Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC) e o Conselho Municipal de Políticas Culturais de Itabuna (CMPCI) é os desafios que permeiam a Gestão Cultural na cidades.

 (imagem ilustrativa)
Entre TANTOS: A demora em responder aos ofícios, e isso não deve ser vista apenas como um problema burocrático, mas como uma falha na comunicação e na cooperação entre as instancias, Gestão e Conselho. 

Em uma esfera ideal, a FICC, como órgão executor, e o CMPCI, como representante da sociedade civil e fiscalizador, trabalhando em sintonia, cada um cumprindo seu papel para o bem comum da cultura itabunense, ainda que com deficit de profissionais na Fundação para a sua complexidade na gestão cultural. 

Em suma, a FICC não tem um mapeamento/CADCULT de agentes culturais confiável, impedindo assim políticas públicas eficazes para a classe artística local. 

A inércia da Câmara de Vereadores de Itabuna nesse cenário é um fator crucial. A Câmara, por sua natureza e função, deveria ser o principal fiscalizador das ações do executivo, garantindo que a gestão cultural seja transparente e eficaz. A falta de participação ativa por parte da superlotação dos 21 vereadores, ainda assim existe uma lacuna de poder, onde as tensões entre FICC e CMPCI podem se aprofundar sem a devida mediação ou cobrança institucional. 

O teatro Candinha Dórea reformado as pressas para anteder meia dúzia de pessoas com seus espetáculos milionários, enquando o teatro Zélia Lessa, que tanto servia aos angente culturais de base da cidade está com sua reforma parada há mais de 4 anos., pintado por fora como um "sepuclo caiado". 

O Paradoxal Espaço e a Ausência de Recursos

A situação se torna ainda pior e mais complexa quando se observa a dinâmica de uso dos espaço. A Câmara de Vereadores utiliza um prédio que pertence a gestão da FICC, ou seja, a cultura do município como sua sede, um paradoxo que ilustra a prioridade dada ao poder político em detrimento da causa cultural e a comunidade.

A ausência de um repasse financeiro para o Fundo Municipal de Cultura por parte da Câmara, não é apenas uma questão orçamentária; é um sinal de que a cultura não é percebida como uma prioridade que mereça investimento. 

E este é um dilema que se estende por muitas cidades do país e que se manifesta de forma bastante clara em Itabuna: o poder político se apropria do espaço físico destinado a cultura, sem NENHUMA contrapartida, se desvinculando da responsabilidade de investir na causa da casa que o ocupa. “ONDE FOI PARAR O ESPAÇO CULTURAL?” 


Em contrapartida, o CMPCI, Conselho que busca fiscalizar e construir políticas culturais na cidade em parceria com A Fundação de Cultura e Cidadania, encontra-se SEM  espaço para suas reuniões, sendo forçado a se reunir debaixo de árvores ou em locais emprestados. E Esta imagem NÃO é uma metáfora, enquanto Câmara, poder político se instala em um prédio da cultura, gastando milhões em reformas de uma casa que não é sua, enquanto o Conselho que representa os interesses culturais da cidade, fica à margem, em busca de um lugar para colocar uma folha de papel. 

A Reflexão sobre o papel de cada Um 
Essa situação nos convida a uma reflexão sobre o papel de cada instituição. 

A FICC tem o papel de ser acessível e de dialogar com a sociedade civil, reconhecendo a legitimidade e a importância do CMPCI

A Câmara de Vereadores, por sua vez, tem a responsabilidade de fiscalizar e garantir que os recursos públicos, incluindo o Fundo de Cultura, sejam aplicados de forma justa, carescendo reconhecer que 0,5 % é o mínimo previsto em lei, e é muito pouco do que os agentes culturais e a sociedade meresce. 

E o CMPCI, mesmo sem um espaço físico, demonstra a resiliência e a determinação da sociedade civil em manter a pauta da cultural viva, buscando seu lugar ao sol, mesmo que por enquanto estejamos à sombra de uma árvore.

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